

O Reino de Eingsfyre

O Reino de Eingsfyre
Embora o cerne das narrativas de A Purificação se resumir na trajetória de Artoges através do dito reino sagrado de Eingsfyre, o mundo no qual o último está inserido possui mais complexidade, assim como é de se esperar de qualquer bom universo fantástico.
A divisão territorial em Eingsfyre é feita principalmente por meio da herança de propriedades dos vassalos do Rei, concedidas a famílias nobres, que por vez ergueram cidades ao longo das eras, distribuídas através de pontos estratégicos do território. Outros vilarejos de menor porte espalhados pelas terras ligadas pela estrada principal são de maioria rural, e sobrevivem da prestação de serviços às famílias nobres, abastecendo suas cidades de alimentos, em troca de dinheiro e proteção.
A única entidade com poder de contradizer as normas ditadas pela realeza é a Igreja fyrense, que possui a autoridade para intervir livremente nos assuntos políticos, na busca por concluir com o movimento da Purificação e extinguir qualquer resquício de heresia do mundo. Aqueles que se opuserem aos dogmas sagrados irão enfrentar a força da Ordem da Cruz Azul.
Das costas gélidas e pedregosas de Kravaggar até os longínquos desertos estéreis do Mar de Pó de Volnurum, um espaço repleto de peculiaridades espera para ser navegado nas expedições lançadas pelo leitor.